terça-feira, 25 de outubro de 2011

Eu sempre soube disso. =D

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Eu sempre soube disso. =D

Reforma Ortográfica

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa objetiva unificar e simplificar o uso do português nos países que falam e escrevem a língua. Além do Brasil e Portugal, as mudanças também atingem Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A unificação do português utilizado no Brasil e nas outras sete nações vai garantir maior visibilidade ao idioma, que atualmente é a sétima língua mais falada no mundo, ficando atrás apenas dos idiomas chinês, hindi, inglês, espanhol, bengali e árabe.
Criado em 1990, após a decisão de representantes das oito nações em simplificar a grafia e unificar as regras, o acordo só entrou em vigor em 2009 após a ratificação dos termos da proposta por três países, que só ocorreu em 2006.
As regras do acordo foram estabelecidas pelo  decréto de No. 6583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
O Acordo é resultado de uma negociação longa entre a Academia de Ciencias de Lisboa e a Academia Brasileiras de Letra, que teve início da década 80.
Até dezembro de 2012, os países terão que se ajustar às novas regras. Nesse período, serão consideradas corretas as duas formas ortográficas.

Sobre o transito

As leis servem para regular a vida em sociedade. As leis de trânsito são exemplo. Um trânsito seguro é direito de todos, por isso existe um Código de Trânsito Brasileiro, cujas regras devem ser respeitadas e obedecidas. Mas para possamos obedecer é preciso conhecê-las.  Um amigo da Turminha escreveu pra a gente e sugeriu queque a gente falasse sobre as regras para um trânsito seguro. O Rafinha tem um montão de histórias pra contar, que vão ajudar a gente nisso.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Genero textual: Diario

Boa parte das ações sociais são realizadas verbalmente na forma de enunciados relativamente estáveis compartilhados pelos falantes de uma mesma comunidade. A esses enunciados, damos o nome de gêneros textuais. Mas quais são especificamente os gêneros que formam o leque de ações em cada esfera social? A partir de que momento um falante se torna apto a utilizar esses gêneros? Como se dá a aquisição desses enunciados? Respaldado principalmente nos trabalhos de teóricos como Swales, Bazerman, e Marcuschi, nosso projeto tem o intuito de estudar mais profundamente a relação entre os gêneros textuais e as ações sociais e observar como se dá o domínio desses gêneros por parte dos falantes. Este trabalho visa contribuir para a composição do mosaico dos gêneros textuais que são essenciais para a formação acadêmica dos estudantes do curso de Pedagogia da UFPE, analisando o gênero textual Diário Reflexivo.

METODOLOGIA:
Utilizamos uma abordagem etnográfica, observando a produção e utilização do gênero no seu contexto natural. Para tanto, observamos mais de 30 horas de aula, e montamos um corpus composto por 10 exemplares de Diários Reflexivos de 10 alunos diferentes. Entrevistamos os autores desses diários a fim de descobrirmos como o gênero em questão é entendido por seus usuários. As entrevistas foram gravadas. Coletamos também transparências e textos teóricos disponibilizados pela professora. Os alunos, todos do curso de Pedagogia, com idade entre 20 e 35 anos, participaram voluntariamente.

RESULTADOS:
Como já fora constatado durante as observações de aulas, os alunos confirmaram que a professora orientou explicitamente como redigir um Diário Reflexivo. A docente constantemente relembra aos alunos a necessidade de redigir o gênero. Eles salientaram que o diário é um estímulo ao aprendizado: como é também uma avaliação, eles são incitados a relerem o material associado à disciplina, a associarem os diversos conteúdos das outras cadeiras e a participarem mais ativamente das aulas. Depois da introdução e uso desse gênero, constatamos que a participação dos alunos nas aulas aumentou sensivelmente, já que eles se sentiram mais seguros em relação à matéria. Além disso, verificamos uma presença cada vez mais nítida do discurso proferido pela professora incorporado aos textos dos alunos, embora nem sempre fosse interpretado igualmente por eles.

CONCLUSÕES:
Pudemos observar que o Diário Reflexivo mostrou ser uma interessante opção pedagógica. Não só pode ser parte de uma avaliação, como também um auxílio para o aprendizado dos alunos. Esse gênero auxilia a compreensão dos assuntos vistos na matéria, uma vez que o material associado à disciplina deve ser relido para que o texto possa ser escrito. Além disso, notamos que o Diário Reflexivo é importante para a formação dos alunos do curso observado: eles são estimulados a relembrar conteúdos de outras disciplinas previamente cursadas, além dos assuntos das cadeiras atuais. Deste modo, o aprofundamento do conhecimento deles é facilitado. Essa pesquisa serviu também para mostrar a eficiência de um gênero textual devidamente trabalhado, em oposição à confusão gerada no âmbito universitário pela incisiva exigência de domínio de gêneros que nem sempre são ensinados aos alunos. É também uma contribuição para a constituição do mosaico dos gêneros que compõem as várias ações sociais discursivamente estabelecidas no ensino superior.