O
motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela
comScore, em novembro de 2009, o Google era o
motor de busca dominante no mercado dos
Estados Unidos, com uma quota de mercado de 65,6%.
O Google indexa trilhões de páginas web, de modo que os usuários podem
pesquisar as informações que quiser, através do uso de palavras-chave e
operadores. Apesar de sua popularidade, tem recebido críticas de várias
organizações. Em 2003, o
The New York Times se queixou de indexação do Google, alegando que o
cache de conteúdo do Google em seu site violava os seus
direitos autorais sobre o conteúdo. Neste caso, o Tribunal Distrital de Nevada decidiu em favor do Google nos casos
Field v. Google e
Parker v. Google. Além disso, a publicação
2600: The Hacker Quarterly compilou uma lista de palavras que a nova ferramenta de pesquisa instantânea do gigante da web não irá procurar. O site "
Google Watch" também criticou os
algoritmos do
PageRank, do Google, dizendo que eles discriminam novos sites e favorecem os já estabelecidos, também foram feitas acusações sobre as conexões entre a Google, a
NSA e a
CIA.
Apesar das críticas, o motor de pesquisa básica já se espalhou para
serviços específicos também, incluindo um motor de busca de imagens, os
sites de busca
Google News,
Google Maps e muito outros. No início de 2006, a companhia lançou o
Google Video, que permite que os usuários carreguem, pesquisem e vejam vídeos da
internet.
Em
2009, no entanto, os
uploads para o
Google Video foram interrompidos para que o Google pudesse se concentrar mais no aspecto da busca do serviço.
A empresa também desenvolveu o
Google Desktop, uma aplicação de pesquisa de
desktop usada para procurar por arquivos locais de
computador. O desenvolvimento mais recente do Google em busca é a sua parceria com o
United States Patent and Trademark Office para criar o
Google Patents, que permite livre acesso à informação sobre
patentes e
marcas.
Um dos serviços de busca mais controversos do Google é o
Google Books. A empresa começou a digitalizar
livros,
upload de visualizações limitadas e livros completos, quando permitido, em seu novo motor de busca de livros. A
Authors Guild, grupo que representa 8.000 autores dos
Estados Unidos, entrou com uma ação coletiva em um tribunal federal de
Manhattan
contra o Google em 2005 por este novo serviço. O Google respondeu que
está em conformidade com todas as aplicações existentes e históricas
das leis de direitos autorais sobre os livros.
O Google finalmente chegou a um acordo revisto em 2009, para limitar as
suas digitalizações de livros de países como Estados Unidos,
Reino Unido,
Austrália e
Canadá.
Além disso, a Corte Cível de Paris decidiu contra o Google no final de
2009, pedindo-lhe para remover as obras de La Martinière (
Éditions du Seuil) de sua base de dados. Na competição com a
Amazon.com, o Google planeja vender versões digitais de livros novos.
Da mesma forma, em resposta ao recente lançamento do
Bing, em 21 de julho de 2010, o Google atualizou sua busca de imagens para exibir uma sequência de
thumbnails
que, quando selecionadas, são ampliadas. Apesar de buscas da web ainda
aparecem em um formato tradicional de página, em 23 de julho de 2010,
definições de dicionário para determinadas palavras em
inglês começaram a aparecer acima dos resultados ligados para pesquisas na web.